Justiça Divina e Justiça dos Homens

Justiça Divina e Justiça dos Homens.

Sejam bem-vindos! Somos um blog de divulgação da Doutrina Espírita em assuntos que guardam relação com o Direito e a Justiça. Nosso principal objetivo é comentar temas jurídicos da atualidade, sempre à luz do Espiritismo. Naveguem com o Mestre Jesus!

A lei de Deus é perfeita e invariável. As leis dos homens são imperfeitas e evoluem ao longo dos tempos, sendo apropriadas aos costumes e ao caráter dos povos (interpretação do blog sobre o Capítulo I, itens 1 e 2 de "O Evangelho segundo o Espiritismo)



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Resignação perante as injustiças II: adversários da resignação

Prosseguindo com o tema em discussão esta semana, iniciado com o post Resignação perante as injustiças I: motivos da resignação, hoje teremos a postagem mais breve da série, porém de importância capital para o nosso estudo.


Resignação perante as injustiças II: adversários da resignação

Demonstrados os motivos da resignação, agora, é importante alertar quanto a sentimentos que constituem seus fortes adversários, que são a inveja, o orgulho e o egoísmo. Senão vejamos.

Inveja em relação às condições materiais e espirituais alheias, como por exemplo, invejar em relação ao próxima a sua casa, o seu carro, a sua posição social, o seu emprego, a sua família estruturada, a sua personalidade, as suas virtudes, os seus amigos. Essas condições que, aliás, muitas vezes, são até mesmo aparências que se pintam em vivas cores diante de nossa inferioridade espiritual e sentimentos menos felizes. Não que não se possa admirar alguém por suas conquistas ou pela pessoa que é ou harmonia em que vive. Se isso for encarado como exemplo positivo e convertido em força de vontade para trilharmos um caminho melhor, ótimo. Mas se quedarmos perante a triste sorte da inveja, criaremos um forte obstáculo à resignação perante os infortúnios de nossa própria condição.

Orgulho em várias circunstâncias: não aceitar a caridade alheia perante nossa condição desfavorável, como uma pessoa doente receber com paciência, gratidão e despojamento os cuidados de um familiar dedicado; não suportar viver as aparências da enfermidade ou a privação de determinado bem material; não saber lidar com o constrangimento do comportamento inconveniente de um familiar. Sentir vergonha da própria penúria ou mesmo da condição ou conduta alheia só atrapalha que nos resignemos perante essas situações que nos causam incômodo ou sofrimento. Quando compreendermos melhor os limites da resignação, também entenderemos isso com mais precisão.
 
Egoísmo de não saber repartir os bens materiais ou dividir com o próximo a atenção de pessoas queridas. Sofrendo com essas insatisfações negativas, o egoísta tem muitas dificuldades para se resignar. Antes de se resignar, é necessário estirpar qualquer sentimento egoísta do coração.
 

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